Stephen King exigiu que A Longa Marcha mostrasse mortes.

 

Stephen King deixou claro desde o início: “Se você não vai mostrar, nem se incomode.” Essa foi a condição imposta pelo autor para liberar a adaptação de A Longa Marcha, um de seus livros mais sombrios, que ganhará versão para o cinema dirigida por Francis Lawrence (Constantine) e produzida pela Lionsgate. O longa tem estreia marcada para 18 de setembro de 2025 nos cinemas brasileiros.


Em entrevista ao The Times of London, King revelou que pediu ao roteirista J.T. Mollner (Strange Darling) e ao diretor Francis Lawrence que não suavizassem a violência da história. Segundo ele, filmes de super-heróis costumam mostrar destruição em larga escala, mas sem qualquer consequência visível: "algum supervilão destruindo quarteirões inteiros, mas nunca vê sangue. E, cara, isso é errado. É quase, tipo, pornográfico." Daí veio seu recado direto: “Se você não vai mostrar, nem se incomode. E então eles fizeram um filme bem brutal.”


Publicado originalmente sob o pseudônimo Richard Bachman, A Longa Marcha é ambientado em um futuro distópico no qual cem adolescentes participam de uma competição mortal. A regra é simples e cruel: quem parar de andar ou desacelerar abaixo de 6,4 km/h é executado na hora. Apenas o vencedor sobrevive — e tem como prêmio “o que quiser pelo resto da vida”.


O elenco conta com nomes de peso como Mark Hamill, Judy Greer, Roman Griffin Davis, Charlie Plummer, Garrett Wareing, Tut Nyuot, Ben Wang, Jordan Gonzalez, Joshua Odjick, Cooper Hoffman e David Jonsson.


Com a exigência de Stephen King atendida, a adaptação promete ser fiel ao tom implacável do livro e entregar uma experiência intensa ao público. A expectativa é alta para ver essa história ganhar vida nas telonas, mantendo toda a brutalidade que o mestre do terror fez questão de preservar.



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