Depois A Louca Sou Eu: Sabia mais sobre o filme

 

“Depois a Louca Sou Eu” é um filme brasileiro lançado em 2021, dirigido por Julia Rezende e baseado no livro homônimo de Tati Bernardi. A trama acompanha a vida de Dani, interpretada por Débora Falabella, uma jovem talentosa e criativa que sofre de transtornos de ansiedade desde a infância. O longa mistura drama e comédia de forma sensível, retratando os altos e baixos de alguém que precisa lidar diariamente com crises de pânico, inseguranças e a constante busca por um lugar no mundo.


O enredo mostra como Dani tenta se adaptar às pressões da vida adulta, enfrentando expectativas sociais, familiares e profissionais. Ao mesmo tempo em que deseja viver intensamente e conquistar independência, ela se vê constantemente limitada pelos seus medos. Essa dualidade cria situações ao mesmo tempo emocionantes e divertidas, revelando o quanto a ansiedade pode impactar escolhas, relacionamentos e até mesmo a visão de si mesma.


Com uma narrativa ágil e cheia de ironia, o filme não trata o tema apenas de forma pesada, mas também com humor e leveza, sem minimizar a seriedade dos transtornos mentais. O uso de narração em primeira pessoa aproxima o público da mente de Dani, permitindo compreender seus pensamentos acelerados, suas paranoias e também seus momentos de lucidez e esperança. Essa abordagem torna a obra acessível e envolvente, especialmente para quem já viveu experiências semelhantes.


“Depois a Louca Sou Eu” é, acima de tudo, uma reflexão sobre saúde mental e autoconhecimento em meio ao caos da vida moderna. A atuação de Débora Falabella é um dos grandes destaques, transmitindo vulnerabilidade e intensidade em cada cena. O filme convida o espectador a olhar com mais empatia para quem enfrenta a ansiedade, mostrando que, no fundo, todos temos nossas inseguranças e que pedir ajuda ou rir de si mesmo pode ser um passo importante para seguir em frente.



Final explicado


No final de “Depois a Louca Sou Eu”, Dani passa por um ponto de virada importante em sua vida. Depois de anos tentando se encaixar nos padrões e expectativas dos outros — da família, do trabalho e até dos relacionamentos — ela finalmente percebe que não pode mais viver sufocada pela ansiedade sem buscar tratamento real. Sua jornada chega ao limite quando as crises se tornam insustentáveis, e é nesse momento que ela aceita se internar e enfrentar o transtorno de frente, reconhecendo que precisa de ajuda profissional.


A obra mostra esse desfecho de forma delicada, sem cair no clichê da “cura milagrosa”. O filme deixa claro que a ansiedade não desaparece de uma hora para outra, mas que pode ser administrada com acompanhamento, remédios e terapia. O final sugere que Dani encontra um novo equilíbrio: ela não se torna uma pessoa “perfeita” ou completamente livre das crises, mas aprende a conviver com elas sem deixar que definam sua vida.


Esse desfecho reforça a mensagem central da narrativa: a importância de aceitar as próprias fragilidades e buscar apoio, em vez de se culpar ou se esconder. Ao invés de mostrar uma vitória absoluta sobre a doença, o filme celebra a coragem de encarar a realidade e trilhar um caminho mais saudável.


Onde assistir


O filme está disponível nos catálogos da: Apple TV, Prime Vídeo, Google TV, YouTube.
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