O Último Azul: Rodrigo Santoro celebra a força do cinema nacional

 

O cinema brasileiro vive um momento histórico e O Último Azul, estrelado por Rodrigo Santoro e dirigido por Gabriel Mascaro, chega para reforçar essa fase de reconhecimento internacional. O longa foi premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim 2025 e agora se prepara para estrear nos cinemas do Brasil em 28 de agosto de 2025, após abrir o tradicional Festival de Gramado.


Rodrigo Santoro celebra a força do cinema nacional


Durante a apresentação especial do filme em Gramado, Rodrigo Santoro falou com portal Omelete e destacou a relevância dessa produção dentro do atual cenário cultural. Segundo o ator, "o cinema nacional, nos últimos 20 anos, resistiu e agora ganhou reconhecimento mundial. O Último Azul ganhando Berlim, O Agente Secreto vencendo Cannes e Ainda Estou Aqui vencendo o Oscar. Os maiores festivais do mundo". Ele ainda afirmou que "vivemos os momentos mais potentes do cinema nacional. De lá pra cá, nosso cinema só fez crescer, se solidificar numa busca de identidade, e O Último Azul é um ótimo exemplo pela temática, que lida com etarismo e é um tema universal".


Na mesma ocasião, Santoro foi homenageado com o Kikito de Cristal, prêmio que reconhece sua carreira de destaque no Brasil e no exterior.


A visão de Gabriel Mascaro


O diretor Gabriel Mascaro, conhecido por filmes como Boi Neon e Divino Amor, celebrou a oportunidade de exibir a obra no país após o sucesso em festivais internacionais. Ele ressaltou: “Quando fazemos filme brasileiro, o que mais queremos é mostrá-lo para o Brasil. E finalmente, depois de uma linda trajetória em festivais, a gente vai poder estrear no Brasil no Festival de Gramado, e logo em seguida entrar em cartaz”.


Mascaro também destacou o apelo universal da narrativa: “Tem sido muito bonito ver um personagem que, de maneira muito universal, fala tanto sobre várias culturas – uma personagem idosa em busca do seu sonho, encontrando o seu desejo. É muito lindo ver um longa filmado na Amazônia, no Brasil, encontrar ressonância com tantas culturas diferentes”, concluiu.


A história de O Último Azul


Com uma trama emocionante e reflexiva, O Último Azul apresenta a jornada de Tereza, uma mulher de 77 anos em um Brasil distópico. Nesse futuro, o governo envia compulsoriamente idosos para colônias habitacionais sob o pretexto de proporcionar tranquilidade em seus últimos anos. Antes de ser levada, Tereza decide atravessar a Amazônia em busca de realizar seu maior desejo.


O enredo combina temas como envelhecimento, liberdade, resistência e identidade cultural, elementos que tornam o filme impactante para diferentes públicos.


Reconhecimento internacional e estreia no Brasil


Antes de chegar às telonas brasileiras, o longa já conquistou o público e a crítica em diversos festivais ao redor do mundo. Além do Urso de Prata em Berlim, o filme foi exibido em países como China, México, Polônia e Reino Unido, consolidando-se como uma das produções nacionais mais comentadas do ano.


No Brasil, a distribuição será feita pela Vitrine Filmes, com estreia oficial marcada para 28 de agosto de 2025.


O Último Azul representa a força e a renovação do cinema brasileiro no cenário mundial. Com direção de Gabriel Mascaro e atuação de Rodrigo Santoro, o longa aborda questões universais a partir de uma história profundamente enraizada na realidade nacional. Depois de conquistar a crítica em festivais internacionais, o filme chega ao Festival de Gramado e logo em seguida ao circuito comercial, prometendo emocionar o público e reafirmar a potência da produção audiovisual do Brasil.



Postagem Anterior Próxima Postagem