"Gaiola Mental" é um thriller psicológico lançado em 2022, estrelado por Martin Lawrence, Melissa Roxburgh e John Malkovich. A trama acompanha dois detetives que investigam uma série de assassinatos com características semelhantes a crimes cometidos por um serial killer já preso, conhecido como "O Artista". Diante da semelhança perturbadora, eles decidem recorrer ao próprio assassino encarcerado para tentar decifrar a mente do novo criminoso e impedir que ele continue matando.
Martin Lawrence interpreta o detetive Jake Doyle, um policial experiente, cético e traumatizado por um passado sombrio. Já Melissa Roxburgh vive Mary Kelly, uma jovem detetive ambiciosa e determinada. A dinâmica entre os dois cria uma tensão interessante, especialmente quando são obrigados a interagir com o assassino brilhante e manipulador interpretado por John Malkovich, cuja performance dá um tom sombrio e enigmático ao filme.
O longa trabalha com elementos clássicos do gênero, como a influência psicológica do assassino sobre os investigadores e a linha tênue entre sanidade e loucura. Há claras inspirações em filmes como O Silêncio dos Inocentes e Seven, especialmente no uso de simbolismo religioso e arte macabra nos crimes. O ambiente escuro e o ritmo lento criam uma atmosfera de constante desconforto e suspeita, enquanto pistas são reveladas aos poucos.
No final, o filme tenta surpreender o espectador com reviravoltas que desafiam a percepção sobre quem está realmente no controle. A conclusão levanta questões morais sobre justiça, redenção e o poder da manipulação. Embora receba críticas mistas, o filme é uma boa pedida para quem aprecia thrillers policiais com um toque psicológico e atuações intensas.
Final explicado
No final do filme, a trama revela uma reviravolta importante que muda a compreensão de toda a investigação. Durante o filme, os detetives Jake Doyle e Mary Kelly tentam impedir uma nova onda de assassinatos cometidos por alguém que copia o estilo macabro de "O Artista", o serial killer já preso — interpretado por John Malkovich. A investigação se torna cada vez mais tensa à medida que Mary passa mais tempo entrevistando o assassino original na esperança de entender a mente do novo criminoso.
Conforme as pistas se desenrolam, fica claro que "O Artista" está manipulando tudo desde o início, mesmo de dentro da prisão. Ele usa seu conhecimento sobre os crimes e sua capacidade de manipular psicologicamente Mary para influenciar diretamente os eventos fora da cadeia. Mary, que tem um passado pessoal sombrio envolvendo traumas e fé, começa a ser afetada pelas conversas com o assassino, o que a leva a questionar sua própria sanidade e intenções.
O grande plot twist acontece quando descobrimos que o novo assassino é, na verdade, um peão nas mãos de "O Artista", que usou as entrevistas e a confiança de Mary para comandar os crimes como uma forma de concluir sua "obra". Ele via os assassinatos como arte, e precisava de alguém do lado de fora para executar suas instruções, mantendo seu legado ativo mesmo preso. A conexão espiritual e simbólica entre os crimes e a história pessoal de Mary também faz parte do jogo psicológico de controle.
No desfecho, "O Artista" revela que tudo fazia parte de um plano maior — inclusive a manipulação de Mary, que acaba sendo emocionalmente devastada. Ele vence psicologicamente, mostrando que o verdadeiro crime era a destruição da mente e da moral de quem tentou caçá-lo. O final é sombrio, ambíguo e deixa um gosto amargo, reforçando o tema de que, às vezes, o mal não precisa sair da cela para continuar operando.
Onde assistir
O filme está disponível nos catálogos da: Apple TV, Prime Vídeo, Google TV.
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