Jurassic World: Reino Ameaçado é o segundo filme da trilogia Jurassic World e o quinto da franquia Jurassic Park. Dirigido por J.A. Bayona, o longa dá continuidade aos eventos do filme anterior, onde o parque temático Jurassic World foi destruído. Agora, a ilha Nublar enfrenta uma nova ameaça: um vulcão prestes a entrar em erupção, colocando em risco a vida dos dinossauros que restaram. Claire Dearing, ex-gerente do parque, lidera uma campanha para resgatar os animais, contando com a ajuda de Owen Grady, ex-treinador da velociraptor Blue.
O enredo ganha complexidade quando a missão de resgate é revelada como parte de um plano maior e sombrio. Empresários gananciosos estão interessados em capturar os dinossauros para leiloá-los no mercado negro, incluindo uma nova espécie híbrida criada em laboratório: o Indoraptor. A história se desdobra em uma mistura de ação e suspense, com boa parte do filme se passando fora da ilha, principalmente em uma mansão gótica que se torna o novo cenário para a ameaça dos dinossauros.
Um dos aspectos centrais do filme é a discussão ética sobre a manipulação genética e os direitos dos animais. O roteiro propõe questionamentos sobre até que ponto os humanos devem interferir na criação e preservação dessas criaturas pré-históricas. Também é introduzida a ideia de clonagem humana, com a revelação de que a jovem Maisie Lockwood é, na verdade, um clone, o que adiciona uma nova camada à trama e à franquia como um todo.
Visualmente, o filme mantém o alto padrão da saga, com efeitos especiais impressionantes e cenas de tensão bem construídas. Apesar de críticas mistas sobre o roteiro e algumas escolhas criativas, Reino Ameaçado cumpre o papel de transição para o capítulo final da trilogia, abrindo caminho para um novo mundo onde humanos e dinossauros coexistem fora das barreiras de parques e ilhas isoladas. É um filme que aposta mais no suspense e na atmosfera sombria do que na aventura tradicional dos títulos anteriores.
Final explicado
O final do filme marca uma virada importante na franquia, transformando completamente a relação entre humanos e dinossauros. Após o leilão ilegal dos dinossauros na mansão Lockwood, o caos se instala: várias espécies escapam de seus cativeiros, o híbrido Indoraptor foge e protagoniza uma sequência intensa de perseguição dentro da casa, até ser morto por Blue, a velociraptor treinada por Owen. Porém, o verdadeiro dilema surge após isso: um vazamento de gás tóxico ameaça matar os dinossauros sobreviventes no laboratório subterrâneo.
Claire inicialmente decide não abrir os portões para salvá-los, por entender o risco que os animais representam se forem libertados. No entanto, a jovem Maisie — que é um clone da filha falecida de Benjamin Lockwood — toma a decisão por conta própria e aperta o botão que liberta os dinossauros, justificando que "eles estão vivos, como eu". Essa escolha sela o destino do mundo: agora os dinossauros estão soltos no continente, fora de controle e fora da ilha, marcando o início de uma nova era.
A última sequência mostra diferentes espécies de dinossauros interagindo com o mundo humano: um T-Rex invade um zoológico, pterossauros sobrevoam cidades e Blue corre livre nos arredores de uma vizinhança suburbana. A narração final de Malcolm (Jeff Goldblum) resume o impacto: não estamos mais no topo da cadeia alimentar — entramos oficialmente no "reino dos dinossauros".
Esse desfecho serve como um gancho direto para o próximo filme da saga, Jurassic World: Domínio, e representa um ponto de não retorno. Agora, a convivência entre humanos e dinossauros é inevitável, com todas as consequências éticas, ambientais e sociais que isso envolve. O filme termina com uma sensação de inquietação, mostrando que a ciência ultrapassou limites que não podem mais ser desfeitos.
Onde assistir
O filme está disponível nos catálogos da: Apple TV, Prime Vídeo, Globoplay, YouTube, Google Play Filmes.
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