O filme sul-coreano Esquadrão Justiceiro é um thriller policial lançado em 2019, dirigido por Han Jun-hee. A trama acompanha a oficial Eun Si-yeon (interpretada por Gong Hyo-jin), uma detetive de elite rebaixada para uma unidade de crimes de trânsito após um erro na investigação de corrupção. Lá, ela se une ao impulsivo e apaixonado oficial Seo Min-jae (interpretado por Ryu Jun-yeol), um especialista em perseguições de alta velocidade. Juntos, eles precisam investigar e capturar um ex-piloto de corrida envolvido em uma série de crimes perigosos.
O principal antagonista é Jung Jae-chul (vivido por Jo Jung-suk), um ex-campeão das pistas que agora usa suas habilidades automobilísticas para fins criminosos, inclusive em fugas ousadas e violentas pelas ruas da cidade. A trama se desenrola com tensão crescente, enquanto Si-yeon e Min-jae tentam superar suas diferenças e trabalhar juntos para desmantelar o esquema ilegal de Jae-chul, enfrentando obstáculos internos na polícia e o ego inflado do criminoso.
O filme se destaca por suas eletrizantes cenas de perseguição de carro, coreografadas com precisão e energia. A direção de Han Jun-hee é dinâmica, utilizando bem os elementos visuais urbanos para criar uma atmosfera de urgência e velocidade. Além disso, há um equilíbrio interessante entre ação, drama e toques de humor, especialmente nas interações entre os protagonistas, o que torna a narrativa mais envolvente e acessível ao público.
O filme também toca em temas como corrupção policial, ambição e redenção, ao mesmo tempo que apresenta personagens complexos e multifacetados. A atuação do elenco é um dos pontos altos do filme, com destaque para Jo Jung-suk, que entrega um vilão carismático e ameaçador. No final, o longa consegue entreter e provocar reflexão, sendo uma boa escolha para quem aprecia thrillers policiais com alta octanagem e profundidade emocional.
Final explicado
O final do filme traz uma conclusão intensa e simbólica para os personagens centrais, amarrando os temas de justiça, redenção e ambição.
Na reta final do filme, a equipe de Si-yeon e Min-jae finalmente consegue reunir provas suficientes contra Jung Jae-chul, o ex-piloto criminoso. Em uma última perseguição alucinante, Jae-chul tenta escapar usando novamente suas habilidades de corrida, mas desta vez, Min-jae consegue antecipar seus movimentos. A perseguição termina com Jae-chul sendo capturado após um acidente que representa simbolicamente sua queda — da arrogância nas pistas para a realidade da prisão.
Si-yeon, que havia sido rebaixada injustamente no início da história, é reconhecida por sua integridade e coragem. Sua atuação no caso leva à reabilitação de sua carreira e mostra como ela manteve seus valores mesmo em meio à corrupção e à pressão interna. Min-jae, por sua vez, amadurece emocionalmente e aprende a canalizar sua paixão por justiça de forma mais estratégica e equilibrada, ganhando respeito dentro da corporação.
O filme encerra com uma sensação de dever cumprido, mas sem romantizar a justiça. Ele mostra que, embora o sistema possa falhar, indivíduos comprometidos ainda podem fazer a diferença. A mensagem final é clara: a estrada para a verdade e a justiça pode ser cheia de curvas perigosas, mas com coragem e persistência, é possível chegar ao destino certo.
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