P. Diddy volta ao centro das atenções após ameaçar processar a Netflix por causa de uma nova docussérie produzida por 50 Cent. A produção, intitulada Sean Combs: O Acerto de Contas, chegou recentemente ao catálogo da plataforma e rapidamente gerou repercussão por abordar acusações graves envolvendo o magnata da música. A resposta de Diddy foi imediata: seus advogados enviaram uma carta exigindo a remoção do conteúdo, alegando uso indevido de imagens e difamação.
A docussérie tem quatro episódios e revisita a trajetória do artista, desde o auge na indústria musical até os problemas judiciais mais recentes. O conteúdo inclui imagens de bastidores, registros pessoais e momentos sensíveis que antecedem sua prisão em 2024. Segundo a defesa de Diddy, esse material teria sido obtido sem autorização, incluindo gravações feitas para projetos próprios que nunca foram destinados ao público. Na notificação enviada à Netflix, os advogados classificam o documentário como uma “matéria difamatória” e uma tentativa de “retaliação corporativa”, além de afirmarem que a produção estaria sob influência direta de um desafeto declarado: 50 Cent.
A equipe jurídica do artista também apontou que a obra não passou por avaliação de fontes imparciais e que a participação de 50 Cent como produtor executivo comprometeria a neutralidade do projeto. No documento, os representantes de Diddy deixam claro que a ação judicial contra a Netflix e os envolvidos não está descartada, caso a série continue disponível na plataforma.
Em resposta, um porta-voz da Netflix disse ao TheWrap: “As alegações feitas sobre Sean Combs: O Acerto de Contas são falsas. O projeto não tem nenhuma ligação com conversas anteriores entre Sean Combs e a Netflix. As imagens de Combs que antecederam sua acusação e prisão foram obtidas legalmente. Não se trata de uma campanha difamatória ou um ato de retaliação. Curtis Jackson é produtor executivo, mas não tem controle criativo. Ninguém foi pago para participar.”
O embate entre P. Diddy, Netflix e 50 Cent coloca em evidência temas sensíveis como direitos de imagem, privacidade, uso de material pessoal e os limites do conteúdo documental em plataformas de streaming. O caso também reforça o impacto que produções desse tipo podem ter sobre a reputação de figuras públicas, especialmente quando envolvem acusações de grande repercussão. Enquanto a disputa avança nos bastidores, a docussérie segue disponível, acompanhada de perto por fãs, críticos e pelo próprio meio jurídico.
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