Guerreiras do K-Pop fica fora do BAFTA 2026, filme foi considerado inelegível

 

O fenômeno Guerreiras do K-Pop, animação que conquistou o público mundial na Netflix com sua mistura de ação, música e cultura coreana, não poderá disputar o BAFTA 2026 — o “Oscar britânico”. O longa foi considerado inelegível para o BAFTA Film Awards, e o motivo está ligado às rígidas regras da premiação em relação ao lançamento nos cinemas.


De acordo com as normas da British Academy of Film and Television Arts, para um filme ser elegível ao BAFTA é necessário ter um lançamento cinematográfico qualificado, ou seja, exibição comercial nos cinemas do Reino Unido que atenda a critérios específicos. No caso de Guerreiras do K-Pop, o filme estreou diretamente no streaming, sem cumprir o requisito de uma exibição regular em salas de cinema.


Mesmo com o sucesso global, a Netflix tentou recorrer, alegando que o longa deveria ser considerado sob a cláusula de “circunstâncias excepcionais”, que permite a avaliação de produções com lançamentos alternativos. A plataforma argumentou que o filme foi exibido em 264 cinemas do Reino Unido nos dias 23 e 24 de agosto, dois meses após sua estreia digital. No entanto, o BAFTA rejeitou o pedido, afirmando que a animação não atingiu o mínimo exigido de dez exibições comerciais em sete dias consecutivos.


A decisão foi um golpe simbólico para o estúdio, que via em Guerreiras do K-Pop uma forte candidata à temporada de premiações. Mesmo assim, o filme segue em alta na Netflix e já tem uma sequência em pré-produção, com previsão de estreia para 2029. Enquanto isso, os fãs continuam celebrando a representatividade e a energia vibrante das protagonistas que unem o mundo do K-pop e das batalhas sobrenaturais.


A próxima edição do BAFTA Awards 2026 está marcada para 22 de fevereiro, no Royal Festival Hall, em Londres. A lista oficial de indicados será revelada em 27 de janeiro.


Com essa exclusão, Guerreiras do K-Pop levanta uma discussão importante sobre o futuro das premiações: até que ponto as regras tradicionais ainda fazem sentido em uma era dominada por lançamentos em streaming? A decisão reforça o desafio que produções digitais enfrentam para conquistar reconhecimento nas maiores cerimônias do cinema mundial.



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