Vermelho Sangue: nova série do Globoplay une fantasia e tecnologia com uso de IA

 

O Globoplay prepara uma grande estreia para outubro com Vermelho Sangue, série que mistura fantasia, drama e mistério e ainda aposta em tecnologia de ponta para dar vida ao universo criado pelas autoras Claudia Sardinha e Rosane Svartman. Além da trama ambientada na fictícia Guarambá, no cerrado mineiro, a produção chama a atenção pelo uso da inteligência artificial (IA) em seus efeitos visuais, tema discutido por executivos e criadores da Globo durante o evento de Tecnologia e Inovação nos Estúdios Globo.


Inteligência artificial na Globo: apoio, não substituição


Segundo Marcelo Bossoni, Diretor de Tecnologia para Conteúdos Regionais da Globo, a inteligência artificial chega para potencializar a criatividade humana, nunca para substituí-la. Ele destacou:


“O ser humano, ele é sempre fundamental, ele é sempre o tomador da decisão para qualquer frente que a gente vá com a inteligência artificial. E a gente está muito pouco preocupado com quanto a inteligência artificial vai substituir ou não os papéis. A gente está muito preocupado com a inteligência artificial viabilizar coisas que não são viáveis hoje sem inteligência artificial”, afirmou Bossoni.


Bossoni explicou que, sem a tecnologia, seria inviável realizar com rapidez e qualidade os efeitos visuais necessários para produções como Vermelho Sangue: “Seria impossível a gente pensar em efeitos visuais de novela e preparar fundos e preparar planos sem o uso de inteligência artificial para a gente conseguir fazer isso de uma forma rápida. Seria impossível hoje a gente estar com todas as nossas novelas em Dolby Atmos no ar, que é o áudio imersivo, disponível para o público, sem o uso de inteligência artificial, porque o processo de novela não viabilizaria o tempo para fazer isso.”


Criatividade humana no centro da produção


Rosane Svartman, criadora e diretora da série, reforçou que a inteligência artificial pode auxiliar em detalhes visuais, como maquiagem e retoques estéticos, mas nunca substituirá a essência criativa:


“Acho que é isso que a inteligência artificial ajudou bastante, vocês vão ver na maquiagem e na extensão da estética, mas o que a gente faz aqui, sabe, esse criar histórias, é sobre conexão humana”, afirmou. “E pra mim é isso que realmente importa, essa conexão que acontece quando eu vejo, tem vários filmes e séries que eu amo, mas quando eu vejo e viajo nessas séries, sabe, tem uma coisa ali muito especial que acontece e isso só, né, humanos, para humanos”.


Assim, a Globo deixa claro que aposta em um equilíbrio entre tecnologia e arte, utilizando IA como ferramenta de apoio, mas mantendo a narrativa e a emoção como responsabilidade de seus criadores.


A trama de Vermelho Sangue


A série se passa em Guarambá, cidade fictícia do cerrado mineiro marcada pelo símbolo do lobo-guará. A história acompanha Luna (Letícia Vieira) e Flora (Alanis Guillen), jovens de trajetórias diferentes, mas que acabam tendo seus destinos conectados de forma misteriosa. A produção já divulgou uma cena impactante mostrando a transformação de Luna em uma “lobimoça”, ou melhor, em uma “loba-guará”.


Com elenco formado por nomes como Laura Dutra, Heloísa Jorge, Rodrigo Lombardi e Ana Clara, Vermelho Sangue promete entregar uma mistura de suspense, fantasia e drama familiar com um toque inovador.


Estreia no Globoplay


Vermelho Sangue estreia em 2 de outubro no Globoplay e já é uma das produções mais aguardadas do ano. Além de apresentar um enredo envolvente, a série mostra como a Globo está incorporando a inteligência artificial em seus processos criativos e técnicos, sem perder o foco no que realmente importa: contar histórias humanas para humanos.



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