O tão aguardado Tron: Ares, novo capítulo da icônica franquia de ficção científica da Disney, chegou aos cinemas cercado de expectativa — mas acabou se tornando um dos maiores fracassos de bilheteria do ano. Segundo um insider de Hollywood, o desempenho ruim do longa “era inevitável”, e nem mesmo um elenco estrelado conseguiria salvar a produção.
Um investimento milionário e um retorno decepcionante
Com um orçamento estimado em mais de US$ 180 milhões, Tron: Ares arrecadou apenas US$ 60 milhões em sua estreia mundial, número considerado desastroso para uma superprodução desse porte. O prejuízo se torna ainda mais preocupante quando somados os custos de marketing e distribuição, o que coloca o futuro da franquia em xeque.
“Ninguém pediu por esse reboot”, diz fonte
De acordo com uma fonte consultada pelo The Hollywood Reporter, a queda de popularidade de Jared Leto após Morbius influenciou na recepção do filme. No entanto, o insider reforça que o problema vai muito além do ator principal. “Você poderia ter Ryan Gosling, não funcionaria”, declarou.
A mesma fonte acrescenta que “ninguém pediu por esse reboot. Se você diz: ‘Tron: Ares é bom, só precisávamos de um ator diferente’, você está se iludindo”. Segundo o insider, o fracasso é resultado direto da falta de apelo popular da franquia nos dias de hoje, já que a saga “não consegue cativar novos públicos” e segue restrita “aos poucos fãs do filme original, estrelado por Jeff Bridges”.
O que é Tron: Ares?
Dirigido por Joachim Rønning e com roteiro de Jesse Wigutow e David DiGilio, Tron: Ares é uma sequência direta de Tron: O Legado (2010). O longa traz Jared Leto como o protagonista Ares, um programa digital que deixa o mundo virtual da “Grade” para cumprir uma missão no mundo real, colocando em dúvida sua própria programação e natureza.
O elenco também conta com Jeff Bridges, que retorna à franquia, além de Evan Peters, Gillian Anderson, Greta Lee e Jodie Turner-Smith, reforçando o peso da produção.
Por que o fracasso era inevitável
Mesmo com uma campanha massiva de marketing e um universo visual impressionante, Tron: Ares parece ter sofrido com um problema recorrente em Hollywood: o excesso de reboots e continuações de franquias antigas que não encontram relevância com o público atual.
O insider destaca que nem mesmo o prestígio de um elenco renomado seria capaz de mudar o destino do filme, já que o conceito e o apelo da franquia se tornaram datados para a nova geração. O resultado foi um lançamento caro, visualmente ambicioso, mas incapaz de despertar interesse fora do nicho dos fãs clássicos.
O futuro da franquia Tron
Com o desempenho abaixo do esperado, o destino de Tron no cinema é incerto. O fracasso de Ares pode levar a Disney a repensar novos projetos dentro desse universo, que, apesar de cultuado, nunca conseguiu repetir o impacto de seu filme original de 1982.
Como apontou o insider, o colapso comercial do longa “não foi surpresa” — apenas a confirmação de que “o fracasso na bilheteria era inevitável”.