Durante a New York Comic Con 2025, o presidente da DC Comics, Jim Lee, surpreendeu o público com uma declaração firme sobre o uso de inteligência artificial (IA) nas criações da empresa. Segundo ele, a editora responsável por heróis icônicos como Batman, Superman, Mulher-Maravilha e Liga da Justiça “nunca usará IA”.
A posição de Jim Lee na DC Comics
Jim Lee é uma das figuras mais influentes da indústria dos quadrinhos. Atual presidente e chief creative officer da DC Comics, ele assumiu o cargo em maio de 2023 e tem papel essencial na construção do futuro criativo da editora. Antes disso, já era co-editor-chefe da DC ao lado de Dan DiDio, em 2010, supervisionando algumas das maiores publicações da empresa. Além disso, Lee é co-fundador da Image Comics, outro nome importante no mercado editorial.
Com esse histórico, suas palavras carregam peso — especialmente quando tratam de temas sensíveis como o uso de IA na criação artística.
“O que fazemos está fundamentado na humanidade”
Durante o painel na Comic Con, Jim Lee foi questionado sobre a possibilidade de a DC recorrer à inteligência artificial em produções de cinema, TV ou streaming. A resposta foi categórica:
“O que fazemos e por que o fazemos está fundamentado na humanidade. Nenhum algoritmo pode replicar [isso]: verdadeiro esforço, inspiração e transpiração.”
A fala reforça o compromisso da DC Comics com a criatividade humana e a autenticidade artística. Segundo Lee, o trabalho feito por pessoas — com emoção, talento e experiência — é o que dá vida às histórias e personagens que marcaram gerações. Ele ainda deixou claro que o uso de IA, “no presente ou no futuro”, está completamente fora dos planos da editora.
DC Comics aposta no talento humano
A declaração de Jim Lee acontece em um momento em que o uso de inteligência artificial na indústria do entretenimento está em debate. Ferramentas de IA vêm sendo usadas para criar roteiros, ilustrações e até vozes de personagens, o que gera preocupações entre artistas e roteiristas sobre o futuro do trabalho criativo.
Ao afirmar que a DC não pretende adotar IA em nenhum processo criativo, Jim Lee envia uma mensagem clara: o foco continuará sendo o talento humano, o esforço e a originalidade que sempre definiram as produções da marca.
O impacto da decisão na cultura pop
A postura da DC pode influenciar outras empresas de entretenimento a repensarem o papel da inteligência artificial em suas criações. Em tempos de transformações tecnológicas rápidas, a decisão de valorizar o fator humano reforça a identidade artística que sempre caracterizou o universo da DC Comics.
Para os fãs, essa escolha significa que os futuros filmes, séries e quadrinhos da DC continuarão sendo fruto de **trabalho humano e criatividade genuína.
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