Jimmy Kimmel pode estar prestes a voltar para a televisão, mas não sem mudanças importantes. A Disney, dona da ABC, estuda trazer o apresentador de volta ao ar após sua suspensão, porém com condições que envolvem limitar sua postura política e o tom de seus comentários.
Por que Jimmy Kimmel foi afastado?
O apresentador foi suspenso depois de uma polêmica piada envolvendo a morte de Charlie Kirk. A repercussão negativa não veio apenas do público, mas principalmente de afiliadas da ABC, como a Nexstar, que consideraram os comentários “ofensivos e insensíveis”. Segundo as emissoras, as declarações não representavam “o espectro de opiniões, visões ou valores das comunidades locais em que atuamos”.
Além da pressão das afiliadas, a Comissão Federal de Comunicações (FCC) também entrou em cena. Brendan Carr, presidente da agência, chegou a ameaçar “tomar medidas contra as afiliadas da ABC” caso o canal continuasse transmitindo conteúdos que pudessem ser interpretados como distorção de notícias. Isso acendeu um alerta sobre possíveis sanções regulatórias e até risco de revogação de licenças.
A proposta da Disney para o retorno
Mesmo em meio à polêmica, a Disney estaria disposta a permitir o retorno de Jimmy Kimmel. A condição, no entanto, envolve algumas “ressalvas”: o apresentador precisaria reduzir o tom político e moderar sua retórica durante o programa.
As negociações incluem conversas entre a Disney, a Nexstar e até o grupo Sinclair, buscando uma forma de manter Kimmel no ar sem comprometer a relação com afiliadas nem enfrentar novas pressões da FCC.
Situação do programa
Por enquanto, o talk show de Jimmy Kimmel segue adiado “por tempo indeterminado” e ainda não há data confirmada para o retorno. As discussões continuam em andamento, e a decisão final vai depender do equilíbrio entre a presença marcante do apresentador e os limites impostos pelas redes de televisão e órgãos reguladores.
O futuro de Jimmy Kimmel na TV ainda é incerto. A Disney deseja mantê-lo como parte da programação da ABC, mas sob regras mais rígidas para evitar novos conflitos. Entre críticas das afiliadas, pressão da FCC e debates sobre liberdade de expressão, o caso se tornou um dos mais comentados da televisão norte-americana, levantando questionamentos sobre até onde os apresentadores podem ir em seus comentários.
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