Michelle Yeoh, vencedora do Oscar e estrela de Star Trek: Discovery, abriu o jogo sobre o novo filme Star Trek: Section 31. Retomando o papel da Capitã Philippa Georgiou, a atriz falou com sinceridade sobre os bastidores da produção e admitiu: “Poderíamos ter feito melhor”.
Em entrevista, Yeoh destacou que a equipe se esforçou para equilibrar a essência do universo Star Trek com as novas propostas de Section 31. “Como tudo acontece, você faz o seu melhor por aquilo em que acredita. Acho que havia algumas coisas que poderíamos ter feito melhor, mas, no geral, pensei, Olatunde, nosso diretor, nosso showrunner, nosso roteirista... estamos caminhando em um equilíbrio muito tênue entre Star Trek e Section 31, porque queríamos expandir os limites do que Star Trek: Section 31 representa, mas sendo muito respeitosos com o mundo de Star Trek”, explicou.
A atriz também destacou o empenho da equipe e a força do elenco, que conta com nomes como Omari Hardwick (Power), Kacey Rohl (Hannibal), Sam Richardson (Depois da Festa), Sven Ruygrok (One Piece), Robert Kazinsky (Círculo de Fogo), Humberly Gonzalez (Ginny & Georgia) e James Hiroyuki Liao (Barry). Para Yeoh, o visual do longa e a conexão entre os personagens foram pontos altos do projeto. “Acho que fomos cuidadosos. Mas acho que visualmente, os personagens que construímos e a conexão que tínhamos uns com os outros foram incríveis. Toda vez que termino um filme, sempre penso: ‘Eu poderia ter feito melhor’. É assim que você sempre tem que pensar para se aprimorar e, com sorte, ser melhor da próxima vez. Mas é muito difícil agradar a todos do seu público o tempo todo”, afirmou.
Originalmente anunciado como série derivada de Star Trek: Discovery, o projeto acabou sendo transformado em filme. Na nova produção, a Capitã Philippa Georgiou se envolve com a Section 31, divisão secreta da Frota Estelar encarregada de proteger a Federação Unida dos Planetas, mesmo que para isso precise tomar decisões moralmente complexas.
Com honestidade, Michelle Yeoh deixa claro que Star Trek: Section 31 foi concebido com respeito ao legado da franquia, mas sem abrir mão de novas possibilidades narrativas. A reflexão da atriz reforça a importância de evoluir a cada trabalho, mantendo viva a essência de uma das sagas mais icônicas da ficção científica.