Eternos: Kumail Nanjiani revela como as críticas afetaram sua carreira e autoestima

 

O ator Kumail Nanjiani, conhecido por interpretar Kingo em Eternos, abriu o jogo sobre o impacto emocional causado pela recepção negativa do filme da Marvel. Lançado em 2021, o longa recebeu críticas duras e arrecadou cerca de US$ 402 milhões mundialmente, um desempenho abaixo do esperado para uma superprodução do estúdio.


Em entrevista ao podcast Working It Out, de Mike Birbiglia, Nanjiani contou que passou um ano e meio em casa imaginando como sua carreira mudaria após o lançamento, mas o resultado foi bem diferente do que sonhava. “Ele foi lançado logo após a pandemia, então eu fiquei um ano e meio em casa imaginando como seria quando ele saísse. Então ele saiu, recebeu críticas péssimas, não se deu bem na bilheteria. Me abalou demais. Eu sabia que precisava ir pra terapia lidar com isso”, revelou.


O ator também explicou que tinha grandes expectativas ao assinar contrato com a Marvel. “Pensei que seria meu trabalho pelos próximos 10 anos. Assinei para fazer seis filmes. Assinei para fazer um vídeogame. Assinei para fazer parte de uma atração dos parques. Eles fazem você assinar tanta coisa. Pensei, ‘tá, farei filmes da Marvel todos os anos e posso focar em projetinhos menores no meio disso, o que eu quiser fazer’. Nada daquilo aconteceu”, disse.


Nanjiani ainda refletiu sobre como a situação mexeu com sua autoestima: “O que pesou pra mim foi perceber que muito da minha autoestima depende da reação dos outros ao meu trabalho. As pessoas têm problemas maiores que isso”. Apesar da frustração, ele reafirma o orgulho pelo longa: “De acordo com as críticas, tinha gente demais em Eternos. Eu amei o filme, me orgulho muito dele”.


A sinceridade de Kumail Nanjiani mostra o outro lado do Universo Cinematográfico da Marvel, onde nem sempre grandes produções garantem sucesso imediato — e como isso pode afetar até mesmo os atores mais experientes.



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